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Opala 1972 SS 4 portas???

Mais uma incrível historia sobre Opalas. O ano era  2010, rolava na internet, em um site de vendas, um anúncio descrito “Vendo Opala SS 1972 4 portas, raríssimo!!”  Por ser tratar de um carro preto com faixas brancas, não chamava atenção por parecer descaracterizado, ou apenas mais um Opala preto com faixas não originais!! Desviava toda atenção, além disso, até então, não se ouvia falar de Opalas SS 1972 com 4 portas. Afinal, o Cupê SS havia sido apresentado em 1971, mas lançado no ano de 1972 como modelo 1972 e o Opala SS Sedan sairia de cena, seguindo apenas o Opala Cupê SS

O anúncio na época, chamou a atenção de Alexandre Badolado  que prontamente iniciou uma “investigação” detalhada. O tempo acabou passando e Badolato momentaneamente acabou deixando de lado.

Até, que no começo de 2014, Badolato encontrou o telefone do vendedor que ainda tinha o curioso Opala. A única pista era um número de chassi exclusivo para o Opala SS 72 4 portas. Mas onde achar uma prova documental de que esse número de chassis era autêntico?

Resposta: Em um manual GM. O documento não deixava dúvidas:
O curioso é que o carro sequer era uma das primeiras unidades da Linha 1972, como poderia se supor. Era o 3.321º Opala 1972 fabricado, ou seja, realmente era uma opção e não apenas uma aberração que sobrou de uma linha para outra. Quantos foram feitos ?? Talvez nunca saberemos…

Relato escrito por Alexandre Badolato; – ” Mistério desvendado
Por baixo da famigerada tinta preta e uma bela camada de massa, um verde escuro e por baixo de tudo, antes do fundo, o Verde Sevilha !!!

Como o Verde Sevilha era disponível tanto para a linha 71 como 72, não ajudou em tentar decifrar se o carro era um resto de linha 1971 ou não, este é outro mistério. Outra coisa desvendada . A GM não separou a produção por modelos, ou seja, não existe o número de, por exemplo, SS produzidos em 1971, em 72, etc … Apenas o número total de Opalas … A divisão dos números, a partir de 1972, é apenas entre Cupê e Sedan”

O Carro foi inteiro restaurado,e hoje compõe o acervo de Alexandre Badolato, que sempre mostra suas descobertas e resgates em seu canal do Youtube.

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