Para nós, apaixonados por carros movidos a combustão, fique atento que talvez seus filhos não poderão desfrutar deste prazer a bordo do Opala que deixaremos de herança!
Senadores brasileiros estão discutindo proibir, a partir de 2060, a comercialização e a circulação de veículos movidos por combustão – ou seja, que utilizam combustíveis fósseis como gasolina e diesel. Carros abastecidos exclusivamente com biocombustíveis, como o etanol, não serão afetados.
De autoria do senador Telmário Mota (Pros/RR), a PLS 454/2017 já teve parecer favorável da Comissão de Assuntos Econômicos e começou a ser debatida na Comissão do Meio Ambiente (CMA) na segunda-feira (7). Mesmo que a proibição só entre em vigor daqui quatro décadas, a medida visa reduzir de forma gradual os efeitos gerados pelo consumo dos combustíveis fósseis.
A previsão é de que, a partir e 2030, 90% dos carros vendidos no Brasil utilizem motor à combustão. O percentual deve diminuir para 70% e 10% em 2040 e 2050, respectivamente. É um plano semelhante ao adotado por outros países. A Alemanha, por exemplo, quer proibir os veículos por combustão até 2030.
Vale destacar que um estudo do banco JP Morgan aponta uma queda drástica no número de veículos a combustão no mercado. O percentual de 98% de participação destes automóveis, registrado em 2015, deve cair para 41% já em 2030.
Na audiência pública de ontem, o setor defendeu a criação de um marco legal da eletromobilidade no País, o que facilitaria a transição gradual dos carros tradicionais para automóveis elétricos ou híbridos.
Líder no mercado americano, a Tesla, de Elon Musk, comercializa o Model 3 por 35 mil dólares. O mesmo veículo, importado para o Brasil, ultrapassa os 200 mil reais. Vale lembrar que modelos mais parrudos e fabricados por empresas como BMW e Porsche podem custar mais de meio milhão de reais por aqui.
Fonte Exame