Nos anos 1980 a importação de carros estava praticamente proibida e os únicos modelos disponíveis no mercado eram aqueles oferecidos pelas poucas montadoras instaladas no Brasil (Chevrolet, Chrysler, Fiat, Ford, VW, etc). A quantidade de pequenos e médios fabricantes de modelos com carrocerias em fibra de vidro montadas sobre bases mecânicas nacionais – especialmente VW – crescia a cada ano e algumas concessionárias investiam em fazer modificações em carros zero km “de série” para poderem oferecer opções mais exclusivas a seus clientes. Uma dessas concessionárias era a curitibana Dipave Chevrolet, criadora de versões conversíveis, dentre o Opala Summer.
A GM nunca cogitou em fabricar um Opala cinversívek e na Alemanha, onde o carro nasceu e viveu como Opel Rekord, a opção cabriolet era feita fora da fábrica pela Karmann (a mesma que participava aqui no Brasil da fabricação do Karmann Ghia). Bem construídos, os Opala Summer eram caros – custavam aproximadamente 50% mais que os modelos de série, que já estavam entre os mais caros do mercado – e, hoje, são bem raros.