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Polêmico – Antes de criticar, conheça: Opala Envemo

Uns adoram, outros odeiam, muitos nem conhecem! Mas o que não se pode negar é o valor histórico das customizações de época realizadas na Linha Opala.

Independente do gosto pessoal de cada um, muitas criticas nascem por simples falta de conhecimento, por isso apresentamos aos “novatos” a ENVEMO.

A Envemo – Engenharia de Veículos e Motores Ltda. foi uma empresa criada em 1966, que prestava serviços técnicos para a indústria automobilística. Com sede em São Paulo (SP), ficou conhecida pela preparação de motores, contando com a colaboração do lendário piloto Chico Landi. A Envemo foi responsável pelo raro Opala/E, com motor quatro ou seis cilindros “envenenado”, lançado em dezembro de 1969 e que se tornou, por algum tempo, o mais veloz automóvel nacional. Com dupla carburação, o motor 4 cilindros oferecia 105 cavalos e o 6 cilindros 170 cavalos. Com caixa de cambio de quatro marchas com alavanca de mudanças no piso, freios com duplo circuito, a disco na frente, rodas largas e barra estabilizadora traseira, diferencial autoblocante, o Opala/E era arrojado para sua época. O painel, com novos instrumentos, volante esportivo, bancos individuais reclináveis e console central, tornavam o visual interno esportivo. Externamente, rodas de magnésio, pinos de trava para o capô, spoilers e alargadores dos arcos das rodas, davam personalidade ao modelo. Na transformação, a grade do Opala original foi parcialmente pintada de preto e recebeu dois faróis adicionais (no ano seguinte os faróis duplos foram novamente eliminados e a grade substituída por outra, de padrão quadriculado). Com capacidade para preparar cem unidades por mês, a Envemo recebia carros 0 km diretamente da GM, totalmente montados, porém sem os diversos componentes que seriam substituídos na versão /E.

Em 1978, a Envemo apresentou o  protótipo de um conversível construído a partir do Opala de quatro cilindros. Com estrutura monobloco original reforçada e revestida de componentes plásticos reforçados com fibra de vidro, o modelo tinha três lugares, na incomum disposição 2+1 (o passageiro de trás sentava à esquerda, de lado). O carro não chegou a ser produzido.

A Envemo não parou por ai, e invadiu o inicio dos anos 80 com suas customizações.

 

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